terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Essas esperas por ônibus, as ignorâncias das pessoas do comércio, a grosseria e falta de educação de alguns habitantes de Natal, me obrigam a me agarrar com mais força a cidade de São Paulo.
É incrível como uma espera de 20 minutos por um ônibus para voltar para casa, é uma coisa normal. 
E o jeito grosso e rude que as pessoas se comportam quando você está pagando por um serviço delas. Esperar uma hora por umas batatinhas fritas num rock bar simpático não é legal também. Sou eu quem estou pagando, quero o melhor serviço possível. 
Natal é uma cidade para turistas ou gente rica. Os pobretões só sofrem. 
E tudo bem para eles. 
Creio que estou acostumada com a rapidez de São Paulo.

Uma rapidez que tantas vezes por ano eu tento fugir. 

E nunca consigo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


E não é que gostam de verdade o poço? Quer dizer, o ponto fundo em que seu "vamos juntar nossas escovas" chegou. Tá difícil a convivência. E também fica difícil escrever em primeira pessoa. É complicado falar como se fosse uma delas. Como se vivesse o "vamos juntar nossas escovas". E nessa viagem, a escova dela nem está no armarinho do banheiro. É essa febre que afasta. Essas coxas quentes, essa cabeça quente que não permite uma mera brincadeira. Aquelas brincadeirinhas babacas que já dão permissão pra ela levantar a voz. Faça-me o favor! Levante sua voz quando seu amor não conseguir mais ficar calado dentro de você. Então você grita, geme, escandaliza, rasga a carne, arranca os poucos fios de cabelo. 
Revolta-te. 
Mas, revolta-te com amor.