terça-feira, 28 de maio de 2013



 


"quando talvez precisar de mim, cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim."

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estou ficando cada vez mais burra. Entrando de cabeça em um mundo que não exige muito do meu cérebro. Só exige euforia e mais euforia. E minhas reflexões? Só são exigidas quando estou na ida-volta da faculdade, quando minhas principais preocupações é a integração do bilhete único para sobrar mais uma passagem, qual o melhor lugar pra sentar, quem está ou vai ficar do meu lado, se está calor, quais são os caminhos do vento para eles chegarem até a mim? E depois de todas essas questões resolvidas, paro pra pensar na vida. Você embaixo do chuveiro pensa na vida. Eu dentro de um ônibus cheio penso na vida.
Me lembro que toda sexta feira a noite vou tocar num bar. Arrumo meu som, afino o violão, me sento no banquinho e começo meu show. Uma vez cantei "Como Nossos Pais" e um arrepio foi percorrendo meu corpo dos pés a cabeça, até chegar em meus olhos e eu explodir diante da minha pequena plateia. Não estou ficando tão burra quando canto várias horas seguidas até nem conseguir falar direito depois. Esse é meu ponto de profundidade. 
Todos os dias da semana fico refletindo no ônibus para chegar na sexta feira e me enfiar com todos esses pensamentos num cantinho escuro e me encontrar.