segunda-feira, 2 de junho de 2014

Seu discurso libertário acho que não faz mais sentido.
Você tenta, sem êxito, provar que pode fazer o que quiser mas acaba sempre caindo em sua própria armadilha. Não aguenta passar por tudo o que profere.
Uma, duas ou até três vezes é bom. Frio na barriga. Cheiro de perigo. Romance esquecido. Dá um gostinho de fazer. No final, pra quê? Não tem coragem nem de encarar seu tal sem lembrar do esquecido.

terça-feira, 11 de março de 2014

De certo

Quando o coração distância
As vozes aumentam
No estômago ânsia
Olhos não deleitam

Me deito, escrevo
Em seu peito, esqueço
Cheiro de flor
De certo, nem sinto mais dor

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ela é minha vizinha. Sempre é educada e cuidadosa ao amanhecer. E me acorda com um cheiro de paixão, o olhar pequeno dizendo que adorar morar ao meu lado. Cogita até um beijo diante da nossa relação cordial que traz o cotidiano para dentro de nossos espaços. Me diz que quando lê meus versos, adora encontrar a si mesma neles. Diz que virou minha musa e que nunca mais quer se ver fora de meus pensamentos. Acredita que morar do outro lado da minha cama é o suficiente pra me fazer criadora dos seus sorrisos.