sábado, 26 de setembro de 2015

Anjo da minha poesia. Vem que nem furacão. Mata o que há de ruim. Renasce e acorda. Parece que depois de muito tempo abri os olhos novamente. Estive num eterno desacordar de sentimentos. Vivendo entre o que existe e o que deixou de existir. Boiando nas nuvens como um barco largado por um marinheiro cansado de tentar. Desculpa minha estranheza, calor no coração é algo com que não venho convivendo há muito. Me deixei esquecer como era estar aquecida e borbulhante ao encostar meu rosto no seu e permitir minha voz passear pela sua pele. Nunca esteve tão certa como antes. Te dou toda a razão.

(tava largado nos rascunhos, mas achei tão bonito)