domingo, 26 de abril de 2015

estou sentindo uma sede desconhecida.
a falta que me move, me move.
a vontade de ver o que não existe aqui nessa cidade.
essa cidade que tanto me machuca, que tanto é preenchida por mais e mais corpos que não sabem se tocar, não se cuidam, muito se destratam, muito se envenenam.
quero ouvir o que o mar tem pra me dizer.
por que o sol, tão insistente, faz questão em não deixar um só de fora.
não quero me isentar desse direito de ser, sentir e agradecer.

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