sábado, 2 de fevereiro de 2013

Dizem que o inferno astral de cada um vem no mês antecedente do seu aniversário. Mas, parece que o meu aparece em pequenas parcelas distribuídas em alguns dias de todos os meses do ano. Às vezes, tenho vontade de arrancar a pele do meu rosto, e deixar toda essa energia ruim sair.  Toda hora fica um balão bem no meio do meu peito, enchendo e esvaziando, ardendo e pesando. Minha parte superior da cabeça explode. Meu corpo pesa no chão. Entra no chão. Fico entre o escuro, desconhecido e meu físico, conhecido, porém incapaz de me deixar extravasar esse horror dentro de mim. Eu to bem. Eu juro. Mas não... Menina, volta aqui. O desconhecido gosta de mim, pode isso? A todo tempo, dou marretada na mesma tecla. Sempre esse negócio gigantesco que não há nem espaço pra mim direito. Pelo amor de Deus: me deixa.

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