terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Parada. Cinco minutos reparando em cada detalhe do seu rosto. Cada poro, cada cicatriz... Eu já sei de tudo. Sei onde fica, sei como é, sei de onde veio. Sei qual cheiro vou encontrar quando chegar bem perto da curva do seu pescoço com seus ombros. Sei que se eu apertar no meio da sua barriga, você fica nervosa. Mas se eu caminho minha mão pra direita, você cede. E se eu te mordo sem motivo nenhum, você me repele. Mas se minha mordida vier entre beijos cheios de desejo, você chega a arranhar minhas costas. Já te ouvi dizer coisas entre "te amo" e "sai da minha vida, me deixe em paz". Esses extremos é o que nos situa. A liberdade que a gente se dá ao luxo é uma das coisas que nos segura em nós. Nos prende em nós. Nos amarra em nós. Só em nós.

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